segunda-feira, 7 de julho de 2014

Que o dia nasça sempre feliz!



Há alguns meses vi Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz - O Musical e até na época me ocorreu escreveu um post, mas foi passando, passando, passando... No entanto ontem ao ver a entrevista da Lucinha Araújo na Gabi falando do musical a vontade de escrever sobre ele voltou. Escrever sobre o musical e sobre Cajú. Por onde começar?

Ok, aproveitando que a própria Lucinha citou o filme, Cazuza - O Tempo Não Pára, vou começar dando minha opinião sobre o filme. Ao contrário da maioria das pessoas (que na época houve um surto de amor ao Cazuza): 1- eu já era fã do Cazuza há anos (Cazuza chegou na minha vida muito antes de Legião - acreditem) e 2- não achei a interpretação do Daniel de Oliveira essa Coca-Cola que foi dita. Obvio que ele foi bem boa parte do filme, mas deu umas escorregadas. E meus maiores problemas com o filme foram: 1- a ausente do Ney (Matogrosso) na história do Caju e 2- a necessidade de um vilão no filme e ai o papel foi destinado pro Frejat. Sendo assim, pra superar o filme não precisava de muita coisa.

Emilio Dantas encarna Cazuza como se um espírito baixasse nele. Parece que estamos de fato de frente com o Cazuza. Pra quem acha que apenas é uma comparação física, deve ver Emilio caracterizado de Cazuza e sem a caracterização. São duas pessoas completamente diferentes. Espia aqui.

A peça é baseada no livro da Lucinha, Cazuza - Só As Mães São Felizes. Alias muita coisa do musical está exatamente como no livro (e olha que faz tempo a última vez que reli esse livro), mas o texto de Lucinha está lá. E termina 3 meses depois da morte do Cazuza, quando a Lucinha resolve montar a Sociedade Viva Cazuza (eita, tem mais link aqui do que texto de fato, né?).

O único ponto fraco pra mim foi André Dias que faz o Ezequiel Neves. Sei que o Zeca não é uma pessoa muito fácil de se interpretar, mas soou como deboche a voz forçada.

A cena em que Cazuza grava pela primeira vez "Eu Preciso Dizer Que Eu Te Amo" com De (vivido por Saulo Secreto) e Bebel (vivivda por Yasmin Gomlevsky) é de chorar porque eles usam as exatas palavras que Cazuza fala antes de começar a cantar (quem já ouviu o audio pode comprovar). Outra atriz que merece destaque é Susana Ribeiro que interpreta a propria Lucinha. Está fantástica mostrando todas as emoções que sua personagem escreveu. Conceguiu ao meu ver superar até Marieta Severo (que era pra mim a única coisa boa do filme). E pra terminar tenho que falar de Fabiano Medeiros que interpreta Ney Matogrosso numa classe que me deixou embasbacada. Sai com vontade de ver um show do Ney.

Meu beijo...

Um comentário:

  1. Mas deve ser uma coisa linda assistir a algo que retrata tão bem a vida de alguém que a gente gosta tanto.
    Gosto de algumas músicas do Cazuza e lembro de ter até gostado do filme quando assisti a uns 10 anos atrás (no colégio!), mas sempre me incomodou isso de que em toda história é preciso de um vilão, né? A vida não é assim. Isso eu nunca aprovei.
    O musical deve ter sido incrível. Deu vontade de ver!

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